Penalidades aplicas pelos juízes são, muitas vezes, motivo de discussão, nem sempre saudáveis
O Laço em Dupla hoje no Brasil é uma das provas do Quarto de Milha que mais premia. Existem muitas provas acontecendo por todo o país em todos os finais de semana. Isso exige juízes bem qualificados para atuarem nesta modalidade.
Essas provas geralmente acontecem com grande número de inscrições, e em consequência disso são muitas horas para que todos os laçadores lacem. Na maioria dos eventos, são necessários dois juízes para que o cansaço seja menor.
Não é uma prova difícil de julgar, porém existe um detalhe que gera muita polêmica nesta modalidade, que é o Carretão. E essa penalidade nada mais é do que: quando o cabeceiro laça a cabeça do boi e o laçador de pé não espera o boi ser tracionado, ou seja, mudar de direção, para poder laçá-lo.
É nessa hora que chamamos ‘carretão’, uma laçada irregular, que desclassifica a dupla. E ai gera muita polêmica nos eventos.
É muito difícil para o juiz decidir a irregularidade da laçada, pois tudo é muito rápido, então tudo tem que ser decidido em frações de segundo. Em alguns eventos atualmente, os organizadores estão liberando o competidor a laçar antes de o boi ser tracionado.
Liberar o Carretão, na minha opinião, foge do regulamento. No meu ponto de vista, perde-se todo o encanto e beleza da prova de Laço em Dupla. #ficaadica
Por Noel Homem de Mello Jr
Juiz de provas cronometradas, formado pela FNRC, com especialização em juízes pela PRCA.
Fonte: Editora Passos
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